A Esclerose Múltipla pode causar um importante prejuízo nas atividades diárias e na qualidade de vida dos pacientes, com impacto social e econômico para os indivíduos, além de atingir principalmente indivíduos na faixa etária da População Economicamente Ativa, impactando a sociedade e a economia como um todo.
Analisando as características que influenciam a doença na população brasileira, é possível compreender melhor, por exemplo, os fatores associados a piores prognósticos e evoluções mais rápidas da doença, assim como entender as características associadas a um melhor prognóstico, permitindo diferenciar antecipadamente diferentes quadros de evolução e tomar condutas mais apropriadas.
Dessa maneira, o MS Cohort é um projeto nacional com objetivo de identificar aspectos clínicos, laboratoriais, de ressonância magnética e de tratamento em uma grande amostra de pacientes brasileiros portadores de Esclerose Múltipla.
É um projeto multicentrico que está em andamento desde o início de 2021, e no momento já conta com a participação de 23 centros de referência distribuidos nas cinco regiões do Brasil: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), Nordeste (Ceará, Paraíba e Pernambuco), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás) e Norte (Amazonas e Pará).